Page 110 - Almanaque Armazem Paraiba (50 anos)
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ALMANAQUE DO ARMAZÉM PARAÍBA
quarto do hotel? Aí não pensei duas MITOS
vezes: peguei um táxi de volta e usei Símbolo de sucesso, o Armazém
aquele nosso cartãozinho (prepara- Paraíba acabou entrando para o ima-
do em todas as suas viagens inter- ginário popular. Muitas histórias sur-
nacionais, onde consta o endereço giram no meio do povo e se propa-
do hotel, do local dos eventos que garam como mitos. Ainda hoje, por
participarão e informações adicio- exemplo, algumas pessoas dizem que
nais importantes). O mais interes- João Claudino impede a entrada de
sante foi a mímica que usei para me concorrentes nos mercados onde
comunicar o com taxista alemão. atua, comprando todos os terrenos
Com o dedo, gesticulei que ia e vol- que poderiam servir para instalação
tava, para ele me esperar, sem dizer de lojas. Na verdade, a relação com
os concorrentes sempre foi muito
uma única palavra, entendeu Félix? amistosa e parceira. O Grupo
E aqui estou eu são e salvo!”. Claudino até aluga galpões para gru-
pos de varejo, além de vender a to-
dos, indistintamente, produtos fabri-
cados pelas empresas coligadas.
M MOEDA BRASILEIRA
Em 50 anos de história, o Arma-
zém Paraíba teve que se adaptar a
uma nova moeda brasileira por sete
vezes:
— 1958: Cruzeiro – O Cru-
zeiro era a moeda em vigor quando
a primeira loja da empresa foi inau-
gurada. O Cruzeiro foi criado no
governo de Getúlio Vargas, em 1942,
e substituiu o Real, moeda nacional
que ficou mais tempo em circulação.
— 1967: Cruzeiro Novo –
Durante o regime militar, o Cruzeiro
perdeu três zeros virou Cruzeiro
Novo. A substituição aconteceu no
dia 13 de fevereiro.
— 1970: Cruzeiro – A moeda
volta a se chamar Cruzeiro em 15
de maio, sem cortes de zero.
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