Page 51 - Teresina Shopping: relato sobre 15 anos de contribuicoes educativas
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3. Eventos sazonais
Além de exposições temáticas com visitação orientada, o shopping, ao longo destes quin-
ze anos, tem oportunizado uma diversidade de experiências úteis ao desenvolvimento da
criança através do fomento ao exercício da cidadania, a cultura e a ludicidade, seja na
semana da criança ou em outros momentos pontuais.
Em relação a práticas de fomento à cidadania, o shopping também aderiu às iniciativas
de Educação para o Trânsito promovendo atividades durante a Semana do Trânsito ins-
tituída nacionalmente no mês de setembro através da Lei 9.503, de 23/09/1997, capítulo
VI. Para isso, foi montada uma cidade mirim composta por semáforos, ruas e avenidas
(sinalizadas com faixa de pedestre), praças, miniaturas de prédios, hospitais, escolas e
igrejas. A cidade mirim era um espaço interativo onde as crianças vestiam coletes per-
sonalizados e assumiam papéis de “carros”, “bicicletas” e “pedestres”, e simulavam situ-
ações reais de trânsito incluindo a intervenção de um agente de trânsito (monitor) para
aplicação de “multas” nos casos de “infrações”. O evento teve a participação de órgãos
públicos de trânsito e abordava prioritariamente a prevenção de acidentes na perspectiva 51
de alertar para os cuidados necessários durante o percurso do trajeto para escola e no
monitoramento de práticas familiares no trânsito.
O Haloween foi uma experiência que aconteceu apenas duas vezes no shopping. O pri-
meiro Haloween foi chamado de “Labirinto do Terror”, uma estrutura fechada, escura
com passagens secretas de onde saiam inusitadamente personagens do imaginário do
medo tais como: múmias, fantasmas, o minotauro, vampiros, bruxas e ogros. No se-
gundo, foi aproveitada uma estrutura do Caverna Park para montar a “Gruta do Terror”
onde haviam cenários de interiores de castelos assombrados, casas de bruxas, monstros e
seus respectivos assustadores moradores. Nesse evento foram introduzidas algumas no-
vidades como uma performance teatral da Família Adams cujos atores interagiam com
transeuntes do shopping e o Concurso de Fantasias Horripilantes. A prática de concur-
sos de fantasias foi repetida durante o período do Carnaval e contou com uma boa par-
ticipação de inscritos. Outras manifestações da cultura popular também tiveram espaço
no shopping, como o Festival de Quadrilhas durante o período junino, a apresentação de
Reisados e o Bumba Meu Boi.
O shopping tornou-se um colaborador do desenvolvimento infantil ao promover ativi-
dades artísticas em todos os eventos direcionados ao público infantil, tais como ofi cinas
de desenho, colagem pintura através das quais podiam confeccionar cartões temáticos