Page 37 - Gyselle Soares (em Revista)
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"Tive o privilégio de
trabalhar quatro estações
seguidas com o Valentino.
Trabalhei também com
outras marcas como Marc
Jacobs, Louis Vuitton"
Clô Kronenberger
Clô utiliza
em todas as suas
criações a técnica da
Moulage, que dispensa o uso
de zíper e botões. À esquerda,
com a stylist Mathilde Badj,
durante a exposição na
embaixada do Brasil
em Paris, coleção
Verão 2011
em Paris, Clô precisou recomeçar sua no brasil. “Quis criar minha própria coleção
carreira do zero e para se tornar mais co- com uma identidade original, diferente do
nhecida no mercado local conseguiu expe- que existia no mercado”, conta a estilista. As
riência nos ateliês de grandes maisons de raízes piauienses estão presentes no DNA
alta-costura. “trabalhei nos ateliês com as da marca, por meio de suas cores, paisagens
equipes de base, com pessoas especializa- e cultura. em seu trabalho, a estilista busca
das e costureiras de alta qualidade. tive o um “artesanato de luxo” ou um “artesanato
privilégio de trabalhar quatro estações se- exigente”, tendo preocupação com o mate-
guidas com o Valentino. trabalhei também rial usado, a modelagem e um acabamento
com outras marcas, como marc Jacobs, Louis de alta-costura, para garantir qualidade e
Vuitton e até mesmo com ocimar Versolato. refinamento em cada uma de suas peças.
essas experiências contribuíram muito para Clô ainda desenvolve trabalhos com vá-
o aprimoramento do meu trabalho.” Nesses rias associações de moda e artesanato no
ateliês, Clô trabalhava com missões, traba- brasil. A estilista está sempre aberta a ensi-
lhos temporários que exigiam alto padrão nar o que aprendeu ao longo da sua carrei-
de qualidade durante a preparação das no- ra, por isso busca parcerias com empresas
vas coleções. piauienses e brasileiras. “Penso que é com
Hoje, a marca Clô Kronenberger é sinôni- uma grande equipe que se faz um trabalho
mo de qualidade e criatividade na França e de qualidade”, conclui.
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